Wagner Meirelles Silveira é um violonista brasileiro, nascido em 17 de abril de 1973, em São Gonçalo. Wagner começou a estudar violão com seu pai, o professor Célio Silveira - que na época lecionava na Escola de Música Heitor Villa-Lobos - e, ainda com 13 anos, deu seu primeiro recital no Teatro Municipal de Niterói.

Formou-se em Música – Violão pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Estudou também com a professora da UFRJ Graça Alan e com o compositor Luiz Gonzaga da Silva. Chegou a participar como intérprete na “Master Class” de violonistas mundialmente renomados, tais como: Oscar Cárceres, A C. Barbosa Lima, Eduardo Fernandes, Eduardo Isaac, Berta Rojas e com o violonista e Professor Turíbio Santos, com o qual concluiu o curso superior de Violão e por quem foi orientado no Mestrado em Práticas Interpretativas, também na UFRJ.

Veio a ser professor do Conservatório de Música do Estado do Rio de Janeiro, em Niterói, onde cursou Teoria Musical com a compositora Maria Isis Machado. Foi aprovado em primeiro lugar no Concurso para Professor Substituto (2006/2007) de Violão e Prática de Conjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e lecionou na unidade de Arte Musical do CETEP/FAETEC.

Em sua atuação como professor, realizou e fez parte de diversos projetos sociais, entre eles: “Projeto Villa-Lobinhos”, “Orquestra de Cordas Populares”, “Projeto Mobilidade Sonora”, “Villa-Lobos e as Crianças” e “Violões de Niterói”. A partir de 1995, após processo seletivo, passou a atuar como solista e camerista no projeto Miniconcertos Didáticos (AAMVL/Petrobrás), onde realizou recitais didáticos atendendo ao público em geral, com destaque para alunos e professores das redes pública e particular de ensino.

Chegou a se apresentar como solista e camerista em importantes salas de concertos, como a Sala Cecília Meirelles, o Teatro Municipal de Niterói, o Teatro de Bolso (Campos–RJ), o Ibam, o Museu Villa-Lobos e o Teatro Pró-Música (MG), entre outros. Fez parte de grandes eventos e produções, como a homenagem da Academia Brasileira de música a Radamés Gnattali (2006) e do Festival Villa-Lobos (2001), ambos na Sala Cecília Meirelles, e homenagens a Luiz Gonzaga da Silva e a Marcos Allan (Teatro Municipal de Niterói e Museu Villa-Lobos). Também participou no documentário gravado pela MultiRio sobre a vida e obra de Heitor Villa-Lobos e do CD comemorativo aos 500 anos do Brasil (2001), pela Orquestra de Violões da UFF (2001).

A partir de 1995, passou a integrou a 2ª Edição Orquestra de Violões da UFF, coordenada por Francisco Frias e dirigida por Turíbio Santos, apresentando-se no Parque da Cidade, em Niterói. Em 1997, apresentou-se com Turíbio Santos no Teatro Municipal João Caetano – Niterói e, ainda em 1997, no Museu Villa-Lobos, na Escola de Música da UFRJ e na Escola de Música da UniRIo. Em 1998, ainda pela Orquestra de Violões, apresentou-se no Metropolitan, Rio de Janeiro.

Como pesquisador, destacou-se pela divulgação da obra do compositor Luiz Gonzaga da Silva, tendo como resultados mais expressivos, além dos primeiros registros fonográficos, a gravação de seu primeiro disco solo, o CD “Violão Brasileiro”, apenas com obras do compositor Luiz Gonzaga da Silva, e do CD “Fazendo Música”, interpretado por ele dentre 8 violonistas, ambos pela Niterói Discos. Também foi um dos organizadores do primeiro livro de partituras com 20 peças para violão solo do compositor nordestino, “O Violão do Gonzaga”, produzido pela Editora da Universidade Federal Fluminense (EDUFF).

crítica
"Wagner Meirelles é um jovem violonista que chama a atenção pelo seu talento espontâneo e pelo cuidado que ele dedica à memória da música brasileira" (Turíbio Santos).





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