Diretor de dança e coreógrafo, Bruno Beltrão nasceu em 19 de setembro de 1979, em Niterói (RJ). Desde pequeno, Bruno sempre quis dirigir filmes e era fascinado pelo universo cinematográfico, porém, aos 13 anos, começou a dançar em matinês em sua cidade natal, onde começou sua inesperada relação com o Hip Hop.

Em 1994, teve sua primeira aula de dança com o professor israelense Yoram Szabo e, no ano seguinte, depois de ter seus estudos interrompidos, começou a ensinar dança de rua em academias da cidade. Em 1996, já aos 16 anos, criou o conjunto “Grupo de Rua de Niterói” (GRN) com seu amigo Rodrigo Bernardi. Durante os dois primeiros anos de estrada, o grupo se dedicou a competições de dança e participou de diversos festivais e programas de TV.

Em 2000, Bruno se matriculou na Faculdade de Dança do Centro Universitário da Cidade, no Rio de Janeiro, e, no ano seguinte, o dueto "From Popping to Pop" estreou nos Duos de Dança no Sesc, em Copacabana, peça que foi a estreia oficial de Beltrão no cenário da dança contemporânea no Rio de Janeiro. Foi também um marco na carreira do coreógrafo ao suscitar a estruturação de sua visão pessoal para a dança que estava desenvolvendo.

Também em 2001, criou a coreografia “Eu e meu Coreógrafo no 63” com o dançarino Eduardo Hermanson e, no final do ano, Rodrigo Bernardo deixou a companhia GRN, fazendo com que Bruno assumisse a direção do Grupo. A partir disso, ele coreografou as peças “Too Legit to Quit” (2002), “Telesquat” (2003), “H2” (2005), “H3” (2008) e “Crackz” (2013).

Em 2002, o Grupo de Rua começou a realizar turnês internacionais. Eles se apresentaram em mais de 30 países, incluindo Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Suíça, Luxemburgo, Croácia, Finlândia, Suécia, Itália, Escócia, Inglaterra, Cingapura, Canadá, Argentina, Uruguai, Japão, Coreia do Sul, Marrocos, Egito, Jordânia, Líbano, Tunísia, Síria, Uruguai, Chile e Estados Unidos.

Conquistou os seguintes prêmios e títulos: "Prêmio Cultura Nota 10", patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro (2004); "Upcoming Choreographer of the Year" da Ballet-Tanz Magazine, pela obra "H2" (2005); "Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes)" na categoria Coreógrafo, pela obra "H3" (2008); "5° Prêmio Bravo Prime de Cultura" na categoria Performance de Dança, pela obra "H3" (2009), e, em 2010, o "The Bessies New York Dance and Performance Awards", também pela obra "H3".

Em 2009, teve menção honrosa do júri do "Syndicat professionnel de la Critique de Théâtre, Musique et Danse" pela obra "H3", além de ter recebido menções em diversos jornais, entre elas: "Performances do ano", pela obra "Eu e meu Coreógrafo no 63", O Globo (2001); "Personagem do Ano - Dança", O Globo (2002); "Performances do ano", por Telesquat, O Globo (2003), por "H2", O Globo (2005), por "H3", Guia Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e O Globo (2008); e "Vibrant Scene's 20th-Century Base", The New York Times (2010).




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