Carlos José Rosa Moreira é escritor, veterinário, advogado, professor, analista judiciário e esportista, nasceu 11 de março de 1955, na cidade Niterói, em frente à Praia de Icaraí. Passou a infância em Teresópolis, onde estudou no Colégio São Paulo e no Colégio Estadual Edmundo Bittencourt. No início da adolescência retornou a Niterói, onde fez seus estudos secundários no Colégio Salesiano de Santa Rosa.

Formou-se em Veterinária pela Universidade Federal Fluminense – UFF, onde foi nomeado como orador da turma, no ano de 1981, e em Direito pelo Instituto Metodista Bennett, em 1998, e embora tenha sido aprovado no curso de mestrado da UFF, não concluiu, foi professor da Cadeira de Saúde Pública da Faculdade de Veterinária Plínio Leite.

Trabalhou na Secretaria Estadual de Agricultura, nas áreas de Zootecnia, Epidemiologia e Informação (Bioestatística) e Educação Sanitária e na área de Saúde Pública, onde auxiliou a implantação e executou o primeiro serviço de Vigilância Sanitária do Estado do Rio de Janeiro após o advento do Serviço Unificado de Saúde (SUS).

Treinou várias equipes de Vigilância Sanitária oriundas de municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro. Planejou, coordenou e executou diversas campanhas de vacinação, além de trabalhos técnicos nos campos da epidemiologia e do combate às zoonoses.

Multiesportista, Carlos se aventurou como mergulhador, caçador submarino, montanhista, tenista e jogando futebol. Mas foi nas artes marciais que ele teve mais destaque, chegando a ser titular da seleção estadual de caratê em diversos torneios entre estilos e academias, em campeonatos municipais, estaduais, regionais e nacionais. Possui diversos títulos da modalidade caratê esportivo.

"Sou um indivíduo totalmente envolvido pela natureza, seja a do mundo selvagem, seja da natureza humana. Profissionalmente, esportivamente e de várias formas sempre fui voltado para o mar, as montanhas, a selva, são ambientes que me fascinam, assim como o urbanismo intenso das grandes cidades. Perambulo feliz de um ponto a outro. Me fascina estar num ambiente remoto e selvagem, seja em terra ou no mar, e, no dia seguinte, estar no centro de uma grande metrópole.", afirmou Carlos José Rosa Moreira sobre sua relação com a natureza.

Exerceu, durante vários anos, a função de diretor cultural da Associação Brasil Japão de Artes Marciais, posterior Jinen Kan. Praticante de judô, fez parte de uma das primeiras equipes da UFF.

É pintor diletante, foi aluno de Roberto Paragó e chegou a participar de exposição do Núcleo Figurativo e Paisagístico de Niterói, criado pelo saudoso artista e professor. Apaixonado pela Literatura e pelo estudo dos idiomas, fala francês, inglês e espanhol.

Publicou seu primeiro livre em 2002 (esboços de romances escritos desde a década de 70 e 80, transformados em contos), resultado de um concurso literário. Em 2003, publicou "Da janela do trem, contos”. Em 2005, “Brisas, marolas e rajadas de vento Sul", livro onde mistura crônicas e contos. Em 2007, “Amanhã de manhã, em frente ao cinema, em Icaraí”, também contos e crônicas, livro esse em que ele foi responsável por desenhar a capa e contracapa. Em dezembro de 2010, publicou “A montanha, o mar, a cidade”, livro de crônicas.

"Acho que o chamado das letras começou quando aprendi a ler. Tornei-me desde muito cedo um devorador de livros e demais leituras. Sempre tive ao meu dispor muitos livros e revistas em quadrinhos; e dentro de mim, o interesse em desvendar aquelas páginas. Meu interesse pela Literatura sempre foi muito grande, não era apenas diversão ou sonho, era interesse pelo conhecimento e segredos que os livros contém. Eu lia e pesquisava, os livros sempre me fizeram pesquisar, desde o início, e pesquisava a geografia contida nos livros, a história, as ciências e, sem saber, a literatura, com suas formas e desenhos."

Carlos obteve primeiras colocações e menções honrosas nos poucos concursos literários de que participou. Está presente em antologias, entre as quais Os Fluminenses – Antologia contemporânea, vol.I , Ed. Nitpress (2007). Além de ter tomado posse em 8 de abril de 2009 da cadeira 32 da Academia Niteroiense de Letras, cujo patrono é Joaquim Osório Duque Estrada, é membro do Grupo Mônaco de Cultura, do Cenáculo Fluminense de História e Letras e da Associação Niteroiense de Escritores - ANE. Participa do movimento cultural "Escritores ao Ar Livro", criado pelo poeta Paulo Roberto Cecchetti. É colaborador do jornal Literato.

Em 2022, recebeu da Câmara Municipal de Niterói uma Moção de Aplausos e Reconhecimento, iniciativa do vereador Fabiano Gonçalves.

Com informações do blog de Belvedere Bruno








Publicado em 04/11/2022

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