O Grupo de Rua de Niterói (GRN) foi fundado em 15 de julho de 1996 pelos artistas Bruno Beltrão e Rodrigo Bernardi. Nos primeiros anos, o grupo participou de competições de dança, festivais e programas de televisão, trabalhando dentro do universo do hip hop e da dança de rua. Em 2000, ao entrar na faculdade de dança e descobrir a filosofia e a dança contemporânea, Bruno levou para a companhia a ideia de reler o hip-hop.

Já em 2001, o dueto "From Popping to Pop" estreou nos Duos de Dança no Sesc, em Copacabana, peça que foi a estreia oficial de Beltrão e do GRN no cenário da dança contemporânea no Rio de Janeiro, e, no mesmo ano, Bruno criou a coreografia “Eu e meu Coreógrafo no 63” com o dançarino Eduardo Hermanson.

No final de 2001, Rodrigo Bernardo deixou a companhia, fazendo com que Bruno assumisse a direção do Grupo. A partir disso, ele coreografou as peças “Too Legit to Quit” (2002), “Telesquat” (2003), “H2” (2005), “H3” (2008) e “Crackz” (2013).

Em 2002, o Grupo de Rua começou a realizar turnês internacionais. Eles se apresentaram por centenas de cidades em mais de 30 países, incluindo Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Áustria, Suíça, Luxemburgo, Croácia, Finlândia, Suécia, Itália, Escócia, Inglaterra, Cingapura, Canadá, Argentina, Uruguai, Japão, Coreia do Sul, Marrocos, Egito, Jordânia, Líbano, Tunísia, Síria, Uruguai, Chile e Estados Unidos.

O Grupo de Rua de Niterói assim como seu diretor e principal coreógrafo acumularam os seguintes prêmios e títulos: "Prêmio Cultura Nota 10", patrocinado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro (2004); "Upcoming Choreographer of the Year" da Ballet-Tanz Magazine, pela obra "H2" (2005); "Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes)" na categoria Coreógrafo, pela obra "H3" (2008); "5° Prêmio Bravo Prime de Cultura" na categoria Performance de Dança, pela obra "H3" (2009), e, em 2010, o "The Bessies New York Dance and Performance Awards", também pela obra "H3".

Em 2009, tiveram menção honrosa do júri do "Syndicat professionnel de la Critique de Théâtre, Musique et Danse" pela obra "H3", além de terem recebido menções em diversos jornais, entre elas: "Performances do ano", pela obra "Eu e meu Coreógrafo no 63", O Globo (2001); "Personagem do Ano - Dança", O Globo (2002); "Performances do ano", por Telesquat, O Globo (2003), por "H2", O Globo (2005), por "H3", Guia Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e O Globo (2008); e "Vibrant Scene's 20th-Century Base", The New York Times (2010).




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