Com uma técnica musical esplendorosa, a carreira do pianista e compositor Itajara Dias é mistura envolvente de sensações. Dançantes ou puramente instrumentais, as composições do artista sempre trazem inspiração, provocando uma reflexão sensível com o que há de melhor no repertório de um dos mais brilhantes intérpretes do Brasil.

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 25 de março de 1957, Itajara Dias iniciou seus estudos de música a partir de quatro anos de idade com acordeom, fazendo inúmeras apresentações, inclusive em rádios locais. Aos nove anos, começou a escrever suas primeiras composições, somando a criação de aproximadamente 500 peças de estilo erudito ao longo de toda a sua carreira.

Aos 12 anos, Itajara iniciou seus estudos de violino, e aos 14 decidiu ingressar no Conservatório de Música de Niterói, identificando-se finalmente com o instrumento musical de sua vida: o piano. Formou-se no curso de Piano do Conservatório de Música de Niterói - CMN, em 1985, e no curso de Psicologia da Faculdade de Humanidades Pedro II - FAHUPE, Rio de Janeiro, 1979. Estudou Técnica Pianística com o prof. José Henrique Duprat, 1977; Orquestração, Composição, Instrumentação e Regência com o prof. Odemar Brígido, 1978; Música Francesa com a professora Christiane Devos, 1983; Música Barroca com o prof. Homero de Magalhães, 1984; e Violino, com Rachel Lovisi Ciuffo.

Atuou como professor de Música de Câmara e Prática de Orquestra no CMN, Niterói, além de ministrar aulas de Violino e Piano e criar músicas para coreografias. Entre as parcerias das quais participou, destacam-se aquelas nas quais esteve com Arthur Moreira Lima no The Plaza Hotel de Nova York, EUA, 1992, e na Sala Cecília Meirelles, Rio de Janeiro, 1992.

Em 2006 criou o projeto "Um Piano na Rua", contando com a participação especial do seu filho também pianista Vinnicius Dias; juntos, levaram música clássica (os clássicos mais populares) às capitais e às cidades do interior do Brasil, incluindo bairros da cidade do Rio de Janeiro. Em julho de 2011, foi homenageado, juntamente com outras personalidades brasileiras e russas, como pianista e compositor brasileiro pelo Consulado Geral da Federação da Rússia, em cerimônia de comemoração do Bicentenário do Primeiro Consulado Russo do Rio de Janeiro.

Entre julho e agosto de 2012, fez turnê pela Europa, apresentando-se na Itália e Alemanha para lançar o seu CD "Luzes". Teve como convidado especial o filho Vinnicius e, nas apresentações, os dois fizeram solos, tocaram a quatro mãos e a dois pianos.


Realizou apresentações em renomados centros culturais do Brasil, como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro (inclusive executando suas composições coreografadas pelo Ballet do Theatro), Sala Cecília Meireles, Teatro Municipal de Niterói, Teatro da UFF, Sala Guiomar Novaes, Sala Carlos Couto , Salão Dourado da UFRJ, Fundação Cultural Avatar, Consulado Geral da Federação da Rússia, Centro Cultural do Banco do Brasil- CCBB, Centro Cultural da Justiça Federal, Museu de Arte Moderno-MAM, Museu da República, Espaço Cultural José do Rêgo em João Pessoa e em várias cidades e capitais de todo o Brasil, além das salas de concerto na Itália, Estados Unidos e Alemanha.

Como compositor, Itajara Dias lançou o CD Prelúdio a um Novo Dia, criando a denominação "Psychic Music", uma versão clássica do que seria um estilo "New Age", formando, assim, composições meditativas aliadas a uma técnica apurada. O seu CD Música para Concerto possui 13 composições também de sua autoria, totalmente gravado em piano acústico.

Itajara também lançou o CD Luzes, pelo Selo Niterói Discos, em 2012. Produzido ao lado de Penha Ribeiro, a obra contém composições intuitivas e meditativas aliadas a uma técnica pianística apurada, denominada "psychic music". Segundo Itajara, sua forma de compor é inspirada no estado onírico dos seres humanos. Para ele, esse estado não se opõe à realidade, mas, pelo contrário, é a origem de toda a vida. Com esse álbum, o compositor realizou uma turnê pela Europa, apresentando-se na Itália e na Alemanha.

Gravado no Teatro Municipal de Niterói, o artista recebeu como convidado especial o filho e também pianista Vinnicius Dias, com quem executou solos a quatro mãos e a dois pianos. O CD, com 13 composições de sua autoria, inclui a “Ave Maria”, de Bach e Gounod. Desde os oito anos de idade, Vinnicius se apresenta em recitais, alternando solos com o pai.

O Maestro Silvio Viegas, que também é diretor artístico e maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro comentou a respeito das músicas do CD "Luzes":

"Ouvir a obra do pianista Itajara Dias é entrar no universo da música com a evidente influencia da dança. Sua obra é delicada, melódica, dançante, mas igualmente introspectiva e reflexiva. No entanto, em meio a tantas composições próprias de inegável inspiração, chamo atenção para uma leitura de rara sensibilidade da Ave Maria de Bach/Gounod, uma das mais lindas que ouvi. Esse CD é uma prova de que Itajara Dias a cada dia se afirma ainda mais como um dos mais brilhantes compositores e intérpretes da atualidade."

Também lançou os CDs "Música Para Concerto", formado por 13 composições de sua autoria e gravado totalmente em piano acústico.

Suas composições foram divulgadas por artistas nacionais e internacionais e chegou a gravar solos ao piano para a novela da TV Globo “Páginas da Vida” (2006-2007), além de ter participado das gravações da trilha sonora do curta metragem “Roberto Rodrigues”. Sempre requisitado para programas de entrevistas, como na rádio MEC, Rádio Rio de Janeiro, TV Mundi SP (programa Caminhos da Música) e TV Nova Luz.

O Maestro Silvio Viegas, Rodolfo Valverde, Ana Botafogo, Paulo Coelho e Jeovah de Arruda Câmara comentam que o pianista a cada dia se afirma como um dos mais brilhantes compositores e intérpretes da atualidade, e definem suas músicas como delicadas, melódicas, dançantes, introspectivas e reflexivas.




crítica

"Parabéns pelo seu bom gosto, boa técnica, suaves sonoridades!" (Maestro Eleazar de Carvalho, em 1995).

"Ouvir a obra do pianista Itajara Dias é entrar no universo da música com a evidente influencia da dança. Sua obra é delicada, melódica, dançante, mas igualmente introspectiva e reflexiva. No entanto, em meio a tantas composições próprias de inegável inspiração, chamo atenção para uma leitura de rara sensibilidade da Ave Maria de Bach/Gounod, uma das mais lindas que ouvi. Esse CD é uma prova de que Itajara Dias a cada dia se afirma ainda mais como um dos mais brilhantes compositores e intérpretes da atualidade”. (Maestro Silvio Viegas, Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sobre o CD "Luzes").

"As músicas compostas por Itajara me inspiram, me enlevam, me fazem sonhar, me tocam a alma e sinto vontade de dançá-las" (Ana Botafogo, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro).

"Itajara Dias tem a sensibilidade adequada para captar as emoções mais profundas em suas músicas" (Paulo Coelho, escritor).

"Em 1975, conheci um jovem pretendendo estudar piano. ITAJARA DIAS! Começamos as aulas semanais as quais eram bem recebidas e entendidas. De mente aberta, fácil aproveitamento, desde cedo demonstrando gosto pela arte musical, pelo instrumento, sem perda de tempo. Em pouco tempo tínhamos prontos estudos de Czerny, Chopin, Moscowsky, Mozart, etc. Memorizando com a maior clareza, interpretação fácil e adequada. Que precisa mais, a não ser o tempo e as programações para serem absorvidas com relativa presteza! Um talento, músico de cérebro e de alma! Os anos apenas foram degraus na sua existência, para sua atual performance! Um pianista brasileiro, compositor e um ser humano altamente afinado para este mundo!". (Professora Ruth Vianna, Diretora do Conservatório de Música de Niterói).

"Itajara, Você teve o privilégio de ser o iniciado escolhido, a fim de descortinar arcanos dos portais onde estava música de harmonias segredadas, até ainda não reveladas à Terra" (Jeovah de Arruda Câmara, jornalista, antropólogo, musicólogo e crítico de música).

"Das mãos de Itajara, emana um fluxo sonoro límpido, ao mesmo tempo volátil e consistente. Técnica e sensibilidade perfeitamente adequadas ao seu instinto criador de melodias etéreas, jamais embaçadas por harmonias de densidade incompatível com sua leveza" (Rodolfo Valverde, crítico musical, professor e conferencista).

"Itajara, agradeço sua atenção ao selecionar qualificadas interpretações e parabéns pelo bom gosto". (...) Itajara, que tanto aprecia e tão bem interpreta os impressionistas (...)". (Arthur da Távola, escritor, poeta, político e jornalista).

"Itajara, também conhecido como ‘magic fingers’ (dedos mágicos)". (Zózimo Barroso do Amaral, colunista social e jornalista).

"O pianista Itajara, que tão bem interpreta Chopin (...)" (Ibrahim Sued, jornalista, colunista social e compositor que muito o admirava).


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Publicado em 01/09/2015

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