O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinou a municipalização da Biblioteca Parque de Niterói (BPN), nesta segunda-feira, 5 de junho de 2017, em solenidade na própria unidade, que contou com concerto da Orquestra Sinfônica Aprendiz. Após o ato, o espaço já ficou aberto ao público.

Patrimônio histórico e referência para a pesquisa, a arte e o conhecimento, a Biblioteca será administrada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal das Culturas e Fundação de Arte de Niterói (FAN), e agora se encontra com seu pleno funcionamento restabelecido com atendimento em multilinguagens e atividades culturais diversas.

"Niterói é motivo de orgulho para cada um de nós, com suas belezas naturais, sua história e seus patrimônios, como esse belo prédio. Reabrir a biblioteca também é prevenção a violência, dando oportunidade para que jovens estejam aqui estudando, tendo novamente o espaço de construção do saber, de convivência e de pesquisa. A municipalização vai até dezembro de 2020. Assegurei recursos e vamos investir R$ 5 milhões para mantê-la aberta", disse o prefeito Rodrigo Neves.

Localizada na Praça da República, um dos marcos arquitetônicos da região do Centro, a Biblioteca Parque de Niterói estava fechada desde fevereiro de 2017, por conta da dificuldade financeira em que o Governo do Estado do Rio se encontra.

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"A municipalização foi a forma encontrada pela prefeitura para reabrir a Biblioteca e mantê-la em pleno funcionamento para o cidadão e mostra o comprometimento da gestão municipal com a cultura e o patrimônio histórico", ressalta o Secretário de Cultura, Marcos Gomes.

Outro que comemorou a parceria foi o Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, André Lazaroni. "O prefeito está fazendo um bem ao povo fluminense. Assumi com a biblioteca já fechada. Nós da secretaria nos sentimos contemplados. Niterói, com sua gestão, dá exemplo, independente de qualquer visão partidária. Em breve, teremos parceria no Museu do Ingá também. Não importa que um bem seja municipal ou estadual, o que importa é que tenha uso e esteja aberto a população. Assim, estamos devolvendo esse legado para a cidade de Niterói e para o Estado. Contamos com essa parceria, que venham mais prefeitos com iniciativas como esta. Cultura e educação é a salvação para este país. Sem isso seremos um povo sem memória", destacou Lazaroni.





Em novembro de 2015, a Prefeitura de Niterói, com o objetivo de auxiliar o Governo Estadual e garantir à população o acesso à Biblioteca, assumiu, através de um convênio, todos os custos relativos à manutenção do equipamento. Durante todo o ano de 2016 até fevereiro de 2017, a prefeitura fez repasses mensais para o Governo do Estado, somando um investimento de 2,37 milhões de reais.

De acordo com a FAN, a municipalização, com uma gestão moderna, poderá otimizar os custos da Biblioteca, mantendo todos os serviços ativos e em excelência.

"Nesta casa, existe funcionando um enorme esforço de voluntários, pessoas que decidiram ser guardiãs da memória do Estado do Rio de Janeiro. Só temos a agradecer ao prefeito Rodrigo Neves, que entendeu que este espaço merecia um apreço especial. Seu nome está inserido, definitivamente, na história da cultura de Niterói e do Estado. Este é mais que um ato administrativo, é um ato de reconhecimento para a acultura do Rio e do país. No próximo dia 22 de julho, Niterói vai ser a capital da cultura do Brasil, quando receberá o I Encontro das Academias de Letras de todos os estados", revelou Waldenir de Bragança, ex-prefeito e Presidente da Academia Fluminense de Letras.

A BPN vinha recebendo, em média, 400 pessoas por dia e 8 mil usuários por mês. Seu acervo conta com mais de 60 mil itens, incluindo livros, jornais, revistas, enciclopédias, biografias, DVDs, músicas digitalizadas, livros e equipamentos em Braile. No local, há exibições individuais de filmes, saraus de poesia, shows musicais e leituras dramatizadas. A biblioteca abriga ainda a sede da importante Academia Fluminense de Letras.



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Publicado em 10/05/2017

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