Nascido em Niterói, RJ em 1970, Marcos Nimrichter é pianista, acordeonista, compositor, arranjador, produtor musical, apresentador de TV e professor.
Iniciou os estudos de música aos 4 anos na Escola de Música Santa Cecília, em Niterói, onde cursou piano, teoria, solfejo, harmonia e canto coral e onde lecionou anos mais tarde. Estudou harmonia funcional com Sérgio Benevenuto, arranjo com Blas Rivera, composição e música contemporânea com José Penalva. Estudou harmonia, arranjo e contraponto com professores graduados pela Berklee School of Music. Em 1988 ingressou na Escola de Música da UFRJ, onde se graduou em piano e composição e estudou composição com Guerra-Peixe e Ronaldo Miranda e música incidental com Geraldo Vespar. A partir de 1989, começou a estudar acordeon, de maneira auto-didata.
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Começou na vida profissional aos 13 anos, tocando em regionais, conjuntos de baile, casas noturnas e grupos de choro. Desde então, vem participando em shows, cd's e dvd's com Dori Caymmi, Gilberto Gil, Flávio Venturini, Chico Buarque, Francis Hime, Milton Nascimento, Cássia Eller, Emílio Santiago, Moacyr Santos, Maria Bethânia e Ed Motta entre outros. Trabalhou no cenário internacional com Al Jarreau, Stanley Jordan, Michel Legrand, Billy Cobham, Kenwood Dennard e Jean Pierre Zanella.
Na música instrumental brasileira, tocou em shows e gravações com Hermeto Pascoal, Leo Gandelman, Wagner Tiso, Victor Biglione, Márcio Montarroyos, Paulo Moura, Nivaldo Ornellas, Arthur Maia, Ricardo Silveira, Mauro Senise, Idriss Boudrioua, Raul de Souza, Pascoal Meirelles, entre outros. Participou como pianista e tecladista de espetáculos musicais, como "Theatro Musical Brasileiro", "Nosso Sinhô do Samba" e "Noel Rosa".
Realizou, em 2000, com o baixista Zeca Assumpção, o projeto "Marcos Nimrichter e Zeca Assumpção revisitam Ravel", no circuito Rio Sesc Instrumental.
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Participou dos últimos quatro discos do compositor e violonista Mario Adnet - Para Gershwin e Jobim (2000), Para Gershwin e Jobim (2001), Villa-Lobos, Coração Popular (2001) e Rio Carioca (2002) - , sendo que do último, foi também produtor musical. Ainda com Mario Adnet e Paulo Jobim, participou como solista, em dezembro de 2002, da gravação do CD duplo e DVD "Jobim Sinfônico", vencedor do Grammy Latino 2004 como melhor álbum clássico.
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Lançou em outubro de 2002 seu primeiro álbum solo, "Marcos Nimrichter", pelo selo Niterói Discos, no qual apresenta exclusivamente composições próprias e conta com a presença de grandes nomes da música brasileira, como Marcelo Martins, Carlos Bala, Carlos Malta, Zeca Assumpção, Quinteto Villa-Lobos, dentre muitos outros. Com grande aceitação por parte de público e crítica especializada o disco foi relançado em dezembro/2003 pela gravadora Biscoito Fino, com novo projeto gráfico.
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Lançou também com o violonista Caio Marcio, "Radamés em Companhia" (2005), pela Biscoito Fino, e "Radamés Gnattali – 100 Anos" (2006), com o Novo Quinteto pela gravadora Rob Digital. O Novo Quinteto é um grupo formado para dar continuidade ao trabalho do Quinteto Radamés Gnatalli. Também em 2006, participou, como acordeonista, do CD "Radamés e oSax", de Leo Gandelman, também pela Biscoito Fino.
Apresentou e dirigiu, por três anos consecutivos (2009 – 2011), o programa Estúdio 66, do Canal Brasil, onde recebia convidados para improvisações musicais.
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Entre seus trabalhos mais recentes, está a trilha sonora original do filme "Dossiê Jango", de Paulo Henrique Fontenelle e o lançamento do CD/DVD "Querência" (2012), pelo selo Coleção Canal Brasil. "Querência" eterniza a trilha Sonora do programa "Sangue Latino"; um especial realizado pelo Canal Brasil. Mesclando cenas internas a imagens da América Latina, a produção faz um passeio musical pelas peculiaridades culturais da região com canções do próprio instrumentista compostas no momento da filmagem, em tempo real, além de composições de Beethoven, Schumann e Debussy.
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