A cantora, compositora e artista plástica Valéria Kale Pimentel, também conhecida pelo nome artístico Kali C., nasceu em 13 de maio de 1963, na cidade de Niterói, RJ. Também realizou atividades em literatura e teatro: lançou o livro “A Intratável” e trabalhou da concepção, direção de arte e roteiro do espetáculo “O Quarto de Suzie”, de Suzie Thompson.

Participou de diversos movimentos musicais: no ano de 2001, ao lado de Suely Mesquita, Germana Guilherme, Betti Albano, Suzie Thompson e Drica Novo, fez parte do “TPM (Taradas por Música)”. Por essa época, atuou também no projeto "Prata da Casa" na Choperia do Sesc Pompéia, em São Paulo. Além destes, também fez parte dos projetos “Pop Goiaba”,” Suíngue de Saia e Bolsa Nova”, entre outros.

Como compositora, concorreu na semifinal do 3º Prêmio Visa de MPB. Ao lado de Suely Mesquita, sua parceira mais frequente, Kali montou o projeto "eXercícios", em janeiro e fevereiro de 2003, levando ao palco do Teatro Café Pequeno, no Leblon, seus também parceiros Zélia Duncan, Patrícia Ahmaral, Paulinho Moska, Chico César, Mathilda Kóvak, Arícia Mess, Pedro Luís, Suzie Thompson, Rita Ribeiro e Fernanda Abreu, entre outros.

Lançou, em 2002, seu primeiro álbum solo: “Paradacardíaca”, assinando6 das 13 faixas do CD. O disco contou com parcerias de Suely Mesquita, Drica Novo, Germana Guilherme, Baruk e Jovi Joviniano, além de Fred Martins e Manoel Gomes, e teve a produção musical do guitarrista Rodrigo Campello e participações especiais dos baixistas Mário Moura, Bruno Migliari, Ricardo Feijão e Jaison.

Em 2003, a artista estreou o show “Tesão de Escritora”, no Teatro Municipal de Niterói, e “Canto de Fadas”, ao lado de sua parceira Germana Guilhermme, no Sesc de Niterói, inaugurando a fase de pré-produção de seu segundo CD, “Você é Muito Lindo”. Também autoral, seu segundo álbum contou com parcerias de Moska, Zélia Duncan, Alexandre Lemos, Suely Mesquita, Marcela Biasi e Luís Capucho e a participação do DJ Zé Pedro.

crítica “Boa voz em canções pop, de embalagem instrumental eletrônica, que transitam por influências do hip hop, em produção do guitarrista Rodrigo Campello”. ANTONIO CARLOS MIGUEL – O GLOBO, 2002
“Seu CD de estréia traz um certo acento carioca no estilo Fernanda Abreu, com canções dançantes, boas letras e interpretações. Muitas delas poderiam fazer bonito em rádio, como Corro sim e Um deus, se não houvesse uma invisível barreira”. JAMARI FRANÇA – JORNAL DO BRASIL, 2002
“A cantora e compositora Kali C. é um dos nomes mais talentosos da nova cena musical. Além de cantar com desenvoltura, compõe com segurança, buscando sempre caminhos criativos em sua obra. Parada cardíaca, seu primeiro CD, vem impregnado de elementos de samba, funk, hip hop e música eletrônica, com direito a muitos loops e samplers. Voz quente, sensual e personalíssima, canções ao mesmo tempo líricas e contundentes, concepção sonora esmerada. Kali C. é um talento”. TONINHO SPESSOTO – ALMANAQUE MUSICAL, 2002
“A procura de feito (de uma linguagem, uma expressão, uma postura, uma filosofia, maneira de olhar o mundo) é o que há de mais visível no trabalho da niteroiense Kali C.[...]. Ela representa o segmento mais pop da terceira edição do Prêmio Visa. Banda produzindo som pesado, gesticulação característica, resultado dançante.” MAURO DIAS - ESTADO DE S. PAULO, 2002
“Trabalho bem bacana da cantora e compositora Kali C. Letras inteligentes (Um Deus, A Verdade) e uma mistura sonora de música eletrônica, pop rock, samba, entre outros dão um caráter moderno “do bem” ao disco. Interessante.” MTV - MUSIC TELEVISION, 2002.
"Quem já a viu no palco, como tive o prazer de presenciar recentemente, sabe como é difícil tirar os olhos dela. Energia, graça e um toque sutil de sensualidade compõem a persona artística de Kali C. Não é à toa que ela abre seu álbum "Parada Cardíaca" com a canção 'Corro Sim', parafraseando um antigo sucesso de Roberto Carlos". (Carlos Calado).




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