Um dos principais e mais premiados escultores brasileiros do século XX, o fluminense Honório Peçanha foi um artista sensível e extremamente politizado. Esculpindo em bronze, pedra ou gesso, além de uma obra de temática autoral, realizou dezenas de trabalhos retratando figuras das artes e da política, como os ex-presidentes Nilo Peçanha, Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek, além de personalidades como Luiz Carlos Prestes, Chiquinha Gonzaga, Ruy Barbosa e a Imperatriz Leopoldina. Suas obras caracterizam-se, principalmente, como figurativistas, com traços neoclássicos e são claramente voltadas para questões sociais.
Nascido em Macuco, então distrito de Cantagalo, hoje de Cordeiro, no Estado do Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1907, viveu grande parte de sua vida em Niterói, onde estão alocados alguns de seus principais trabalhos. Com obras ainda hoje presentes em espaços públicos do Estado do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo, Honório também está presente em importantes museus brasileiros, como o Museu Nacional de Belas Artes, onde tem três obras em exposição permanente, o Museu da República, o Museu Histórico Nacional e o Palácio Itamaraty, todos no Rio de Janeiro.
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Honório Peçanha, por Cândido Portinari |
Filho de um alfaiate e de uma professora primária, Honório Peçanha nasceu artista. Recorda-se que na infância, nas brincadeiras com barro, insistindo de forma espontânea até conseguir moldar formas, já percebia que era essa sua vocação. Um dia, com 12 anos, frequentando uma aula de modelagem, entusiasmou o professor, que o sugeriu estudar no Rio de Janeiro.
Com muitas dificuldades, mudou-se em 1921 para a então Capital Federal, aos cuidados de uma tia, para estudar escultura no Instituto Profissional João Alfredo, no Liceu de Artes e Ofícios, sob orientação do professor Modestino Kanto. Fixou residência em Niterói em 1928. Sua trajetória artística teve continuidade no curso livre de escultura da Escola Nacional de Belas Artes, que passou a frequentar no mesmo ano, como discípulo de José Corrêa Lima e de Rodolfo Chambelland.
Em 1930, venceu o prêmio 'Animações' conferido pelo Conselho Superior da Escola de Belas Artes com a escultura 'Flor Tropical'. Em 1931, levou para o Salão Nacional de Belas Artes (SNBA), do qual figurou em inúmeras edições e foi várias vezes premiado, a escultura 'O Lenhador'. Dois anos mais tarde concorreu com 'Não Matarás', além de apresentar 'Salomé', uma escultura em gesso incluída na Exposição de Arte do Salão.
Ainda em 1933, conseguiu um emprego de ajudante de escultor, na construção do prédio da então Câmara dos Deputados, hoje Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Em momentos de folga, fazia dos operários modelos, e acabou ascensorista da Casa Legislativa. Foi demitido quando uma caricatura que fez do presidente da Câmara foi publicada no jornal "O Globo". No mesmo ano, conquistou a medalha de prata na XXXIX Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro e em 1934, concorreu no XV SNBA com a obra 'Novo Prometheu'.
Em 1934 casou-se com a professora Aracy Vilasboas com quem teve um filho, o médico Luiz Carlos Peçanha, e dois netos, o músico e professor Luiz Carlos e a cantora e poeta Gisela Peçanha.
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Desenho de Honório Peçanha |
Porém, a grande influência na vida e na obra de Honório Peçanha foi, sem dúvida, Modestino Kanto, seu professor da escola de Belas Artes e do Liceu de Artes de Ofícios, que lhe deu a oportunidade dos primeiros trabalhos como escultor. Em 1934, executou com o mestre o monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca, na Praça Paris do Rio de Janeiro. A estátua, inaugurada em 15 de novembro de 1937, é formada por um conjunto de relevos que representam a Marinha, o Exército, a Escola Militar e os civis responsáveis pela mudança de regime, além da figura do Marechal Deodoro da Fonseca e da alegoria simbólica da República. Honório costumava dizer que o monumento já havia perdido muito de sua estética inicial, "pois todos os dias surgiam novos republicanos ilustres, cujas famílias queriam suas estátuas no monumento".
Mas a influência de Kanto também o direcionou politicamente. O mestre o incentivou a ingressar no Partido Comunista Brasileiro, com convicções pelas quais militou até o fim de sua vida, e que o levou a muitos lugares, onde foi reconhecido e homenageado como grande escultor, além, é claro, dos muitos amigos que angariou, como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari - que o retratou -, Luiz Carlos Prestes, entre outros militantes de esquerda de sua geração.
Sua militância lhe rendeu também uma prisão. Em 16 de abril de 1940, o periódico 'O Jornal' noticiou a operação liderada pelo delegado Capitão Baptista Teixeira, da equipe do todo poderoso Filinto Müller, chefe da polícia política do Estado Novo:
"Honório Peçanha. Esculptor. Trabalhava no atelier de Modestino Kanto, tendo auxiliado este na confecção do Marechal Deodoro. Detido em Nictheroy, à rua Mem de Sá, n. 18. Membro do Partido e contribuinte para o Socorro Vermelho.
Ainda no Rio de Janeiro, realizou cenografias de 'corsos carnavalescos', na época em que começou a dar aulas de escultura no mesmo Liceu onde foi aluno, atividade que desenvolveu durante muitos anos junto à profissão de escultor, da mesma maneira que foi aluno e posteriormente professor da Escola Nacional de Belas Artes. Sua vida acadêmica foi bastante intensa e não se limitou ao Brasil.
Em 1935, finalmente venceu, no XLI SNBA, o ambicionado Prêmio 'Viagem à Europa', com a escultura "Os Retirantes" (Museu de Belas Artes), que o levou ao Velho Continente pela primeira vez. Lá, estudou em Paris, entre 1937 e 1938, na Académie de La Grande Chaumière, como aluno de Charles Despiaux (1874-1946) e Roberto Wlerick (1882-1944). Em 1939, de volta ao Brasil, conquistou no mesmo Salão, o prêmio de 'Viagem pelo Brasil', com a escultura 'O Despertar'.
"A Europa foi a visão de novas perspectivas. Contato direto com o pensamento moderno em escultura. Assisti à Exposição de 1937, a última mostra do gênio francês ao encerrar mais um ciclo da sua gloriosa vida de nação livre. Pude verificar a evolução da arquitetura como suporte da escultura, e apesar da confusão do momento, as raízes dos desdobramentos futuros se encontravam nítidas na Exposição de 37 para a futura arte nova. Creio que o grande passo no Brasil pela Arte será dado quando trabalharmos com materiais modernos como a cafelite, a ebonite, a baquelite, o Cromo, Alumínio, etc., com motivos de folclore, história, flora e fauna", contou Honório, em 1942, ao jornal carioca 'Amanhã'.
Com a escultura 'Diana', em 1941 voltou a conquistar um prêmio no SNBA: a Medalha de Ouro. Realizado em 1942, o busto em homenagem à compositora Chiquinha Gonzaga figura entre as mais emblemáticas obras esculpidas por Honório. Localizado no Passeio Público do Rio de janeiro, este é atualmente o monumento mais antigo dedicado a uma mulher em espaço público da cidade, uma vez que o busto da escritora Júlia Lopes de Almeida (1935) está desaparecido.
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Em 1942, a Associação de Artistas Brasileiros homenageou o cineasta Orson Welles, em visita ao Brasil, com a estatueta 'Luz', de autoria de Honório. Em 1947 conquistou o segundo lugar (prêmio de CR$ 20.000) num concurso para a escolha do 'Monumento ao Brasil na Guerra'. Honório colocou como elemento dominante de seu projeto a estátua do homem brasileiro, encimada por uma figura simbólica. O concurso foi vencido pelo escultor Edgar Duvivier. Em 1955, o artista expôs, com grande repercussão, no IV Salão Nacional de Arte Moderna, no Museu de Arte Moderna-RJ, a escultura 'Crepúsculo'.
No campo político, em 1958 Honório participou do Conselho Mundial da Paz da ONU, em Estocolmo, na Suécia, e da 4ª Conferência pelo Desarmamento, em Tóquio, no Japão. Já em 1963, visitou Holanda e Bulgária, quando foi solicitado a traduzir para o português um romance do escritor búlgaro Georgi Karaslov. Também recebeu homenagens em Moscou, em 1969, e executou, para o Movimento Mundial da Paz, a medalha comemorativa do 20º aniversário do movimento, dedicada ao seu primeiro presidente, Joliot-Curie.
Em 1964, a Comissão do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa da Guanabara, convidou Honório a projetar uma escultura com o símbolo da efeméride. O artista se inspirou no Brasão das Armas do Estado, do qual foram aproveitados três elementos: a flecha, o golfinho e a esfera armilar.
Em 1968, venceu novamente o prêmio 'Viagem ao Brasil', no Salão Nacional de Belas Artes, mas acabou recusando o prêmio, alegando que os valores oferecidos não seriam suficientes para usufruir do prêmio. Segundo escreveu o artista à comissão julgadora, "o preço da venda do trabalho constante no catálogo, é superior ao que, igualmente em dinheiro, representa o prêmio (500 Cruzados Novos para percorrer três estados pelo menos) que, instituído há muitos anos foi devorado pela inflação, já que não foi feita a devida correção monetária".
Outra obra de extrema sensibilidade do artista foi a escultura de todos os personagens do romance "Vidas Secas", do escritor Graciliano Ramos, seu correligionário no Partido Comunista. A obra, com a figura do romancista, os personagens Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorrinha Baleia, fazem parte do acervo da Casa Museu Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios (AL).
Obras
Ao longo de sua vida, Honório Peçanha participou de diversas exposições coletivas, mas nunca de uma mostra individual de seus trabalhos.
O busto do então interventor do Distrito Federal, entre 1937 e 1945, Henrique Dodsworth, e a estátua do memorial JK, em Brasília, também estão entre os trabalhos mais conhecidos do artista, que produziu ainda uma medalha de Máximo Gorki para o Museu do escritor, em Moscou, e um busto do líder comunista chinês Mao Tsé-tung (Mao-Zedong), em Pequim. Também são de sua autoria a Coleção 'Os Bandeirantes' (1977), série de medalhas confeccionadas em ouro e prata, organizada por Sérgio Buarque de Hollanda, e a Coleção Charles Chaplin, duas medalhas de ouro e prata com versos de Carlos Drummond de Andrade.
Honório foi o autor também de três esculturas que representaram importantes prêmios: as estatuetas 'Estácio de Sá' e 'Euterpe', oferecidas nas décadas de 1950 e 60 pelo estado do Rio de Janeiro para a classe artística, e o prêmio 'O Mascate', criado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em 1964 e direcionado ao meio corporativo.
A antiga capital fluminense abriga uma série de obras do artista, entre eles, os bustos em bronze de Mário Viana (1944), Alberto de Oliveira (1958), Alberto Torres, Gonçalves Ledo (1972), Roberto Silveira, Rubens Farrula, João Brasil e Dr. Luciano Pestre (1956); a placa de bronze a Irineu Marinho (1959); o monumento em homenagem ao escoteiro Caio Martins (1941), além das estátuas do almirante Ary Parreiras (1946), do Bispo Dom José Pereira Alves (1949) e de Rui Barbosa (1949).
Honório esculpiu o busto do Presidente Nilo Peçanha, em 1967, e do escritor Euclides da Cunha, em 1973, entre outros que figuram no saguão da Câmara dos Vereadores de Niterói. Também para o poder público municipal, homenageou em 1957 o ator niteroiense Leopoldo Fróes com um busto em bronze. É de sua autoria também a coleção de bustos localizada no Hospital da Beneficência Portuguesa, no Centro da cidade.
No Rio de Janeiro, realizou, além dos já citados monumento ao marechal Deodoro da Fonseca e à Chiquinha Gonzaga, o busto da então primeira dama Carmela Dutra (1949), do fundador da cidade, Estácio de Sá, de Raimundo Correia (1944), de Franklin Delano Roosevelt (1946), do memorial de Catulo da Paixão Cearense (1948), de Clóvis Beviláqua, além da Galeria de Próceres Americanos, no Palácio Itamarati. Confeccionou também um busto em homenagem ao seu amigo Luiz Carlos Prestes, hoje parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, e os bustos de Juscelino Kubitschek e de Getúlio Vargas, que se encontram no museu do Palácio do Catete, antiga sede do governo federal.
Esculpiu também as estátuas de Gumercindo Bessa (Sergipe), Galdino do Vale (Nova Friburgo), Roberto Silveira (Duque de Caxias), Bueno Brandilo (Ouro Fino - MG), Francisco Moreira (Santa Rita do Sapuca - MG) e foi autor de hermas em todo o País, entre elas as da Imperatriz Maria Leopoldina (Petrópolis), Israel Pinheiro (Brasília), Ruy Barbosa (Bahia), Ruy Barbosa (Rio de Janeiro - 1944), Dom Pedro II (Piauí), Raimundo Corrêa (Maranhão) e um monumento para o centenário da cidade de Cantagalo. De grande valor histórico para a nação, Honório também produziu o monumento a Plácido de Castro, no estado do Acre.
Nos Estados Unidos está o busto do presidente Roosevelt, e na China o de Mao Tse Tung. Medalhista de destaque, Honório Peçanha tem trabalhos em países como os EUA, Bulgária, França, Finlândia, Portugal, China e Rússia, sendo citadas principalmente as medalhas de Gorki e Stalin, em Moscou, e de Mao, em Pequim.
Como um entusiasta da arte popular brasileira, criou esculturas para a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense e para diversas novelas da TV Globo, além do busto das atrizes Dercy Gonçalves, Sandra Barsotti e Arlete Salles.
Memorial JK
Uma de suas principais esculturas foi realizada em 1981, quando, à convite de Oscar Niemeyer, de quem era muito amigo, e pelo governo brasileiro, executou a estátua do presidente Juscelino Kubitschek, parte integrante do Memorial JK, em Brasília. A estátua, moldada em bronze com 4,5 metros de altura e 1.500 quilos, fica no topo de um pedestal de concreto armado de 28 metros de altura. A obra, localizada onde foi realizada a primeira missa da nova Capital, em 1957, e que logo se tornou um dos principais cartões-postais da Capital, chegou a sofrer restrições de setores militares de então, por supostamente ser uma clara referência ao símbolo comunista, projetando no solo a sombra da foice e do martelo.
Tendo conquistado importantes prêmios e honrarias, a modéstia e simplicidade de Honório Peçanha sempre estiveram à frente dos seus feitos. Sempre fiel aos seus postulados ideológicos, era respeitado até pelos que dele divergiam. Desportista voltado para as atividades náuticas, manteve profunda ligação com o Clube de Regatas Icaraí, do qual foi dirigente por muitos anos. O artista faleceu de infarto em 16 de junho 1992, aos 85 anos, no antigo hospital Santa Mônica, em Niterói.
Depoimentos
Sobre ele, disse o arquiteto Oscar Niemeyer em 1994:
"Eu sempre procurei informar-me sobre a figura humana dos artistas e escritores de minha preferência. Nunca separei a obra daqueles que a conceberam. (…) Isso acontece quando lembro o nosso Honório Peçanha, escultor de talento, cuja vida inteira foi voltada para essa miséria imensa que nos cerca, pronto a todas as tarefas, todos os sacrifícios que a luta política impõe."
Niemeyer também contou, em 1995, um pouco sobre seu interesse por esculturas e dessa relação com Honório Peçanha:
"Muitas vezes desejei fazer escultura. 'Você é o escultor do concreto armado' me diziam, e eu pensava que um dia isso poderia acontecer. O tempo passou. Nas horas vagas fazia alguns croquis. Pensava em grandes esculturas numa praça qualquer. Abstratas, leves, soltas no ar. Talvez surrealistas, obrigando os que as vissem a pensar um pouco, surpresos, procurando decifrá-las. Aceito tudo que é belo e bem realizado. Entre uma pintura de Picasso e outra de Matisse, por exemplo, encontro sempre o denominador comum da beleza e do talento a caracterizá-las. Gostava das esculturas de Moore e Hepworth, da pureza de Brancusi, das belas mulheres de Despiau e Maillol, das esguias figuras de Gaiacometti, das esculturas gregas e egípcias, da Vitória de Samotrácia, toda feita de beleza e movimento. Um dia conversei com meu amigo Honório Peçanha. Deu-me um saco de barro e um quadrado de madeira com um grande prego. Era o que eu precisava para me iniciar. Nunca os utilizei. Uma autocrítica feroz me tolhia. Mas, quando surgiu o problema do monumento a JK e depois o grupo Tortura Nunca Mais me convocando, não tive coragem de recusar. O homem segue seu destino, satisfeito quando suas convicções e esperanças com ele coincidem. Até hoje só fiz escultura de protesto. A primeira escultura que criei foi o Monumento a JK. O alto fuste que terminando em curvas protege e realça sua figura, esculpida por Honório Peçanha. O objetivo foi contestar a ditadura existente, os mais reacionários obrigando-os a vê-lo todos os dias, sorrindo, vitorioso sobre a cidade que Lúcio inventou e ele construiu [...]."
Ivani Meira Schleder, em seu livro "A visão de um escultor", de 1971, conta um pouco sobre o trabalho realizado por Honório:
"Em Niterói, seus bustos estão espalhados pela cidade inteira. A estátua de Ary Parreiras, em frente do Cinema Icaraí, por exemplo, é de sua autoria, assim como a Galeria de Fluminenses Ilustres, no saguão da Assembleia Legislativa. Em seu ateliê, na Rua Senador Dantas, no Rio, ele recebe as pessoas com uma simplicidade rara para quem, como ele, tem obras espalhadas por todo o Brasil, do Acre ao Rio Grande do Sul, e no exterior. Normalmente Honório Peçanha trabalha sob encomenda, por isso ainda não pôde fazer uma exposição individual, embora muitas de suas peças possam ser encontradas no Salão Nacional de Belas Artes, no Museu da Cidade e no Museu Nacional. Nunca participou das Bienais, pois nesse tipo de mostra predomina a chamada arte avançada que envolve a técnica, o que vai de encontro à sua concepção artística, pois, como ele mesmo diz: 'No meu tempo de escola, esculpir era realmente esculpir e não juntar pedaços de ferro e outros materiais para compor a obra'. Ele trabalha tanto em bronze como em pedra ou gesso e atualmente está fazendo um estudo da figura do operário que tem nas mãos uma bola de ferro com uma algema. Recentemente fez uma coleção para a Ouro Preto Collection, composta de 10 medalhas, cada uma delas com um Bandeirante e no reverso uma alegoria relacionada com a vida e os feitos da figura retratada".
Exposições coletivas das quais fez parte:
s.d - Pará - Salão Oficial do Pará - primeiro prêmio/escultura
1926 - Rio de Janeiro RJ - 33ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1928 - Rio de Janeiro RJ - Primeira exposição
1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze
1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes - medalha de prata
1931 - Rio de Janeiro RJ - Salão Revolucionário, na Enba
1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1934 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes, na Enba
1935 - Rio de Janeiro RJ - 41º Salão Nacional de Belas Artes, na Enba - prêmio viagem à Europa
1939 - Rio de Janeiro RJ - 45º Salão Nacional de Belas Artes, no Mnba - prêmio viagem ao país
1942 - Rio de Janeiro RJ - 48º Salão Nacional de Belas Artes, no Mnba - medalha de ouro
1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no Mnba
1946 - Rio de Janeiro RJ - Os Pintores vão à Escola do Povo, na Enba
1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura
1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna - premiado
1956 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
1959 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1963 - Rio de Janeiro RJ - 12º Salão Nacional de Arte Moderna
1970 - Rio de Janeiro RJ - 75º Salão Nacional de Belas Artes, no Mnba
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
Fontes: 'Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)', Hemeroteca da Biblioteca Nacional e Página Honório Peçanha no Facebook - https://www.facebook.com/HonorioPecanha.