Os museus são instituições que possuem como finalidade a preservação/salvaguarda do patrimônio, seja ele histórico, artístico, cultural material e/ou imaterial, natural ou científico, reconhecido por um grupo ou sociedade, e que, portanto, atuam em interesse público. O planejamento e a gestão destas instituições têm sido pauta importante nos últimos anos.
O Plano Museológico, considerado como o principal instrumento para a gestão de museus, tornou-se obrigatório pela Lei Federal nº 11.904/2009, que institui o Estatuto de Museus, estabelecendo como dever de todos os museus brasileiros a sua elaboração e atualização.
É uma ferramenta de planejamento estratégico criada para que os museus alcancem fortalecimento institucional e a sua gestão seja potencializada. Esse documento é considerado um instrumento de memória, pois se baseia no diagnóstico completo do museu, levando em conta seus pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, bem como os aspectos socioculturais, políticos, técnicos, administrativos e econômicos pertinentes à atuação do museu. O Plano é, também, um instrumento de futuro, por possuir o caráter de projeção da atuação do museu na sociedade nos próximos anos a partir da definição da missão, visão e objetivos da instituição.
A primeira etapa consiste na realização da caracterização do museu e seu diagnóstico. A partir disso, os programas (grandes áreas de atuação do museu) e projetos (ações para que os objetivos estratégicos sejam alcançados) são constituídos, seguindo a realidade do museu e programando suas atividades a curto, médio e longo prazo.
Neste sentido, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC Niterói) elabora este primeiro Plano Museológico válido para os próximos cinco anos, durante o período de 2021 a 2026, devendo passar, em 2026, por reavaliação e revisão.
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