Segundo Roberto Pane, "Cada monumento deverá ser visto como um caso único, porque tal o é enquanto obra de arte e tal deverá ser também seu restauro".
Imposições de segurança e conforto foram inseridos no projeto de restauração sem deixar dúvidas sobre o que seja original ou do que seja funcional ou moderno. Racionalizou-se o fluxo de público, cujas saídas, agora, permitem um rápido escoamento em caso de sinistro. As passagens, antes obstruidas por acréscimos mal feitos, foram totalmente liberadas e a construção de uma cortina corta-fogo garantiu a barreira entre palco e platéia, assegurando saída tranquila em caso de incêndio.
Esses exemplos são apenas alguns dos ítens exaustivamente estudados no âmbito do projeto global. Houve a preocupação em entender a restauração do Theatro Municipal João Caetano como um processo integrado, onde os núcleos históricos se adaptaram às novas intervenções arquitetônicas e equipamentos inseridos, visando conforto ambiental, segurança e desempenho técnico.
A demolição dos anexos (camarins e operacional) justificou-se pelo rendimensionamento dos novos equipamentos adotados e conforto que os artistas passarão a ter em seus novos camarins. O palco foi dotado de coxias, até então inexistentes, e a interligação dos anexos foi racionalizada, evitando-se desníveis próximos ao palco.
O corpo administrativo e a sala de multi-uso garantiram a permanência do prédio anexo ao teatro, que reprojetado apenas internamente, acoplou-se harmoniosamente ao teatro antigo. A manutenção da antiga volumetria e dos aspectos estéticos do antigo prédio proporcionaram uma leitura clara do alinhamento urbano do começo do século. Sua fachada foi cuidadosamente recomposta com ornatos sugeridos através da iconografia existente.
Atualmente, o complexo do Theatro Municipal João Caetano conta com um conjunto constituído de três (3) corpos edificados: O teatro propriamente dito, os anexos (camarins e operacional) e o anexo administrativo que abriga a Sala Carlos Couto. Estes três núcleos receberam tratamento cromático diferenciado, marcando assim épocas diversas de construção e assinalando funções específicas.
Publicado em 10/06/2013
Imposições de segurança e conforto foram inseridos no projeto de restauração sem deixar dúvidas sobre o que seja original ou do que seja funcional ou moderno. Racionalizou-se o fluxo de público, cujas saídas, agora, permitem um rápido escoamento em caso de sinistro. As passagens, antes obstruidas por acréscimos mal feitos, foram totalmente liberadas e a construção de uma cortina corta-fogo garantiu a barreira entre palco e platéia, assegurando saída tranquila em caso de incêndio.
Esses exemplos são apenas alguns dos ítens exaustivamente estudados no âmbito do projeto global. Houve a preocupação em entender a restauração do Theatro Municipal João Caetano como um processo integrado, onde os núcleos históricos se adaptaram às novas intervenções arquitetônicas e equipamentos inseridos, visando conforto ambiental, segurança e desempenho técnico.
A demolição dos anexos (camarins e operacional) justificou-se pelo rendimensionamento dos novos equipamentos adotados e conforto que os artistas passarão a ter em seus novos camarins. O palco foi dotado de coxias, até então inexistentes, e a interligação dos anexos foi racionalizada, evitando-se desníveis próximos ao palco.
O corpo administrativo e a sala de multi-uso garantiram a permanência do prédio anexo ao teatro, que reprojetado apenas internamente, acoplou-se harmoniosamente ao teatro antigo. A manutenção da antiga volumetria e dos aspectos estéticos do antigo prédio proporcionaram uma leitura clara do alinhamento urbano do começo do século. Sua fachada foi cuidadosamente recomposta com ornatos sugeridos através da iconografia existente.
Atualmente, o complexo do Theatro Municipal João Caetano conta com um conjunto constituído de três (3) corpos edificados: O teatro propriamente dito, os anexos (camarins e operacional) e o anexo administrativo que abriga a Sala Carlos Couto. Estes três núcleos receberam tratamento cromático diferenciado, marcando assim épocas diversas de construção e assinalando funções específicas.
Publicado em 10/06/2013