O público esperava com ansiedade a representação do drama "Kean ou Gênio e Desordem", original do conhecido escritor francês Alexandre Dumas e que fora antecipadamente anunciado para ser representado pelos corpos cênicos dos Clubes Costa Velho e Riachuelense, no Theatro João Caetano, em Niterói.
Sábado último, 1º de dezembro, subiu definitivamente o drama, no qual obteve ruidoso sucesso o amador Castro Vianna, no papel título. O espetáculo foi realizado em benefício das obras projetadas para o monumento erigido na vizinha capital, em homenagem ao grande artista João Caetano e ao popular ator Vasques.
Que mais temos nós a dizer sobre o magistral trabalho deste amador, se os melhores críticos teatrais já o classificaram de verdadeiro triunfo. Resta-me apenas concordar com os críticos.
Destacamos, entretanto, os amadores João Serpa (O Príncipe de Gales); Cunha Júnior (O Conde de Koefeld); Honório Lobo (Lord Merwill); Jonathas Barreto (Constable); Costa Velho (Salomão); Arthur Pontes (Pistot); J. Barreto (Bardolph); L. Amorim (Petter-Patt); Augusto Cruz (John-Cooks); Peixoto (George); Arthur de Albuquerque (Criado do Conde); e Aristides Santos (Criado de Kean), que portaram-se com todo o corretismo e, das Belas Artes, contemplaram os dois grandes artistas fundidos numa só alma, num exclusivo coração - Vasques e João Caetano.
Ainda merecem os mais sinceros elogios as formosas amadoras Alice Amorim (Condessa de Koefeld); Maria da Glória (Condessa de Gosswill); Carmélia Tibau (Anna Damby); Olga Álvares (Gild); e América Aguiar (Ofélia).
O monólogo 'ser ou não ser', da tragédia Hamlet, de Shakespeare, recitado por Castro Vianna, mereceu as honras da noite. Muitas flores foram atiradas aos amadores pelos descendentes de João Caetano dos Santos que se achavam presentes no teatro. Os amadores devem estar satisfeitos pelo brilhante resultado que obtiveram.
Entretanto, o drama é uma extravagância em 5 atos, seu autor só teve um fim único: ridicularizar o Príncipe de Gales. Mas nessa extravagância, nessa sucessão de cenas escandalosas, destacam-se alguns de efeito, como por exemplo a do 3º ato, na taverna, e a do 4º, na plateia. A peça compõe-se de um exclusivo papel - o do Kean. Os demais são secundários.
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Publicado em 08/01/2025
Sábado último, 1º de dezembro, subiu definitivamente o drama, no qual obteve ruidoso sucesso o amador Castro Vianna, no papel título. O espetáculo foi realizado em benefício das obras projetadas para o monumento erigido na vizinha capital, em homenagem ao grande artista João Caetano e ao popular ator Vasques.
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Destacamos, entretanto, os amadores João Serpa (O Príncipe de Gales); Cunha Júnior (O Conde de Koefeld); Honório Lobo (Lord Merwill); Jonathas Barreto (Constable); Costa Velho (Salomão); Arthur Pontes (Pistot); J. Barreto (Bardolph); L. Amorim (Petter-Patt); Augusto Cruz (John-Cooks); Peixoto (George); Arthur de Albuquerque (Criado do Conde); e Aristides Santos (Criado de Kean), que portaram-se com todo o corretismo e, das Belas Artes, contemplaram os dois grandes artistas fundidos numa só alma, num exclusivo coração - Vasques e João Caetano.
Ainda merecem os mais sinceros elogios as formosas amadoras Alice Amorim (Condessa de Koefeld); Maria da Glória (Condessa de Gosswill); Carmélia Tibau (Anna Damby); Olga Álvares (Gild); e América Aguiar (Ofélia).
O monólogo 'ser ou não ser', da tragédia Hamlet, de Shakespeare, recitado por Castro Vianna, mereceu as honras da noite. Muitas flores foram atiradas aos amadores pelos descendentes de João Caetano dos Santos que se achavam presentes no teatro. Os amadores devem estar satisfeitos pelo brilhante resultado que obtiveram.
Entretanto, o drama é uma extravagância em 5 atos, seu autor só teve um fim único: ridicularizar o Príncipe de Gales. Mas nessa extravagância, nessa sucessão de cenas escandalosas, destacam-se alguns de efeito, como por exemplo a do 3º ato, na taverna, e a do 4º, na plateia. A peça compõe-se de um exclusivo papel - o do Kean. Os demais são secundários.
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Publicado em 08/01/2025