O conjunto arquitetônico do Solar do Jambeiro encontra-se implantado em ampla área arborizada (6.150 m2) composta de jardins e de uma reserva florestal no trecho em aclive. Os canteiros, em formas curvas, delimitam agradáveis caminhos de saibro, que conduzem o visitante ao prédio principal e anexos. Das espécies arbóreas existentes, destacam-se os jambeiros, as mangueiras, o pau-brasil, a palmeira imperial e a sapucaia. Próximo ao muro de divisa e ao trecho elevado de reserva florestal, há uma pérgola em ferro, que originalmente indicava o acesso ao prédio principal e se prolongava desde o portão lateral oeste até o solar.



Uma estufa abrigava as espécies mais delicadas, em sua maioria orquídeas. Bancos de madeira e ferro, tanques em cantaria, esculturas de pedra e um banco de alvenaria, revestido com azulejos, também integravam o parque.

Ao longo dos anos, a ausência de conservação adequada descaracterizou os jardins. Algumas espécies vegetais, como as palmeiras imperiais, que pontuavam a entrada principal, foram substituídas. Interrompendo o traçado original da pérgola, foram construídas uma piscina e uma edificação de apoio. Bancos e esculturas haviam sido perdidos, permanecendo apenas os tanques em cantaria em seus locais de origem.

A concepção do novo projeto paisagístico teve por base a recomposição do traçado original das aléias e a restauração da pérgola e da estufa. Os canteiros próximos ao prédio principal receberam tratamento apropriado, considerando-se, sobretudo, seu caráter histórico, na determinação da escolha de novas espécies plantadas, similares àquelas originalmente existentes. Junto à nova cafeteria a ser implantada, o jardim teve o seu desenho concebido mais livremente, compondo com o lago que junto a ela foi construído.

Na parte posterior do terreno, onde havia a moradia do caseiro, foram criados canteiros temáticos, introduzindo-se o cultivo de essências, ervas e temperos, com a finalidade de atender a programas educativos.












Publicado em 10/05/2013