Em 1964, o antigo Estado da Guanabara criou a Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico -DPHA, órgão que originou, a partir da fusão deste com o antigo Estado do Rio de Janeiro, em 1975, o atual Instituto Estadual do Patrimônio Cultural - INEPAC.
Em âmbito regional, ao longo desses anos, o INEPAC vem garantindo a preservação do patrimônio cultural no Estado do Rio de Janeiro. Através do tombamento estadual, foram protegidos importantes exemplares arquitetônicos, marcos simbólicos da história da formação e desenvolvimento do poder político e da economia fluminense, bem como da presença da igreja na constituição da estrutura social das cidades. Assim, são tombados pelo INEPAC importantes prédios dos poderes executivo, legislativo e judiciário em várias cidades, fazendas de café, antigas industrias e inúmeras igrejas.
Muito do patrimônio preservado de Niterói, que como antiga capital do Estado é rica em monumentos históricos, deve-se à atuação do INEPAC, que tombou importantes exemplares da arquitetura, como: a Agência Central dos Correios, o conjunto arquitetônico da Praça da República e a igreja de São Sebastião de Itaipu. Também importantes monumentos naturais como as Pedras de Itapuca e do Índio e o Canto Sul da Praia de Itaipu, onde se situa uma tradicional colônia de pescadores, são hoje tombados.
TOMBAMENTOS POR INSTÂNCIAS DA FEDERAÇÃO