Clique para ampliar
Na quarta-feira, dia 01 de outubro de 2014, às 19h, o Teatro Municipal de Niterói recebe as Escolas de Música, Belas Artes e Comunicação da UFRJ, com a ópera "O Diletante", de João Guilherme Ripper. A ópera é baseada na peça homônima de Martins Pena, um clássico do teatro de comédia brasileiro. O libreto e a música foram encomendados a Ripper pela Escola de Música em comemoração aos 20 anos do projeto Ópera na UFRJ.

A Ópera na UFRJ, um dos mais bem sucedidos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos na Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi criado em 1994 e, desde então, já produziu 17 montagens envolvendo docentes, discentes e técnico-administrativos da universidade.

O cenário é a sala do apartamento de Quintino, rico comerciante italiano, que alimenta uma paixão desmedida por "La Traviatta", de Verdi. Seu maior desejo é fazer com que toda sua família compartilhe de sua paixão pela música italiana, solicitando o tempo inteiro sua filha, Josefina, e sua esposa, Merenciana, a cantarem trechos da obra com ele. Entre os pretendentes de sua filha procura um tenor para completar o elenco. É tão intenso seu estado delirante que as cenas do cotidiano de sua família sempre lhe remetem à ópera.

Entre os pretendentes, está Gaudêncio, rico fazendeiro de Mato Grosso, que além de ser desprezado por Josefina, não sabe cantar. O outro é Marcelo, um malandro carioca que, apesar de encantar a moça, apenas finge ser um afinado tenor e esconde um passado de traições. A adaptação ousa mudar o texto escrito por Martins Pena. Um coro lamenta o final triste de "O Diletante" e pede licença ao escritor para mudá-lo. Afinal, trata-se de uma ópera cômica e a cena é romântica.

Foto Ana Liao. Clique para ampliar


João Guilherme Ripper é o compositor brasileiro contemporâneo que mais tem se dedicado ao gênero operístico, com obras como "Domitila", "Anjo Negro", "Piedade" e 'Onheama". Sua nova criação faz uma homenagem bem-humorada ao mundo e aos amantes da ópera. Mantendo a estrutura e o espírito do texto de Martins Pena, Ripper adaptou a peça para a Copacabana dos anos 50.

André Cardoso, que assina a Direção Geral e Regência, é solista e regente graduado pela Escola de Música da UFRJ, com Mestrado e Doutorado em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio, 2001). Estudou regência com os maestros Roberto Duarte e David Machado. Recebeu, durante três anos, bolsa da Fundação Vitae para curso de aperfeiçoamento na Argentina com o Maestro Guillermo Scarabino, na Universidade de Cuyo (Mendoza) e no Teatro Colón de Buenos Aires.

Foto Ana Liao. Clique para ampliar
Em 1994 foi o vencedor do Concurso Nacional de Regência da Orquestra Sinfônica Nacional, passando a atuar à frente de diversas orquestras por todo o país. Foi maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2000 e 2007. É professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, instituição da qual é o atual diretor, e regente titular da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Desde 2008 é o coordenador, diretor artístico e regente do projeto de extensão Ópera na UFRJ, e membro da Academia Brasileira de Música e seu atual presidente.

Mestre em Teatro pela Uni-Rio, José Henrique Moreira, que assina a Direção Cênica do espetáculo, é professor de Direção Teatral e Iluminação Cênica na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde coordena as mostras de teatro e orienta os trabalhos de direção dos graduandos do curso. Como diretor teatral, já encenou As Eruditas, Ricardo III, O Processo, A Pane, Oréstia, Doze Jurados e uma Sentença, entre outras peças. Em 2011, fez a direção cênica da montagem da ópera Dom Quixote nas Bodas de Comacho, do projeto Ópera na UFRJ, e, em 2013, da opereta Caso no Júri, encenada no Primeiro Tribunal do Júri do Palácio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, na qual também foi autor da versão em português.


Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ

Solistas

Cyrano Sales e Jessé Bueno (Quintino), barítonos
Luíza Lima e Michele Ramos (Josefina), sopranos
Fernando Lourenço e Marcelo Coelho (Gaudêncio), barítonos
Beatriz Simões e Déborah Cecília (Merenciana), mezzosopranos
Bruno dos Anjos e Daniel Marinho (Marcelo), tenores
Camila marlière (Constança), soprano

Ficha técnica

André Cardoso, direção geral e regência
José Henrique Moreira, direção cênica
Marcelo Coutinho, direção musical
Jean Molinari, regente assistente
Luiza Rangel, assistente de direção
Andréa Renck, coordenação de Cenografia
Jéssica Trindade, Rafael Gonçalves e Rebeca Bauns, cenógrafos
Desiree Bastos, coordenação de Figurino
Mariana Burgo e Raquel Novaes, figurinistas
Renato Machado, projeto de iluminação


Serviço

O Diletante
Data: 01 de outubro de 2014
Horário: 19h
Duração mínima: 90 minutos
Entrada: R$ 10,00 Comprar no Ingresso.com
Classificação etária: Livre

Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro 35, Centro
Tel: (21) 2620-1624

Tags:






Publicado em 01/09/2014

Cia de Ballet de Niterói apresenta ARUC no Theatro Municipal 03 a 05 de maio de 2024
Paula Caldeira lança livro sobre a formação das famílias brasileiras Terça-feira, 07 de maio
O Jovem pianista Isaque Alves se apresenta no Theatro Municipal Quarta-feira, 08 de maio
Claudia Foureaux apresenta "Um Jeito a Mais" no Municipal Sexta-feira, 10 de maio
Moça Prosa homenageia Jovelina Pérola Negra no 'Clássicos do Samba' Quarta-feira, 22 de maio
Coletivo Plural apresenta mostra "Verso e Reverso" na Sala Carlos Couto De 02 de maio a 02 de julho
Com fotos de Magno Mesquita, Niterói é tema de mostra na Carlos Couto Leia mais ...
Lenda 'Itapuca' no palco do Teatro Municipal João Caetano Leia mais ...
Clube Dramático Assis Pacheco estreia no Theatro Municipal Leia mais ...