Sábado 3 do corrente mês de março de 1832, em benefício da Casa, se exporá o seguinte divertimento: Os Professores da Orquestra, hão de executar uma famosa overture, finda que seja abrirá a cena para a representação da graciosa comédia dividida em 4 atos denominada "O Casamento de Fígaro ou O Barbeiro de Sevilha", do francês Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais.
Esta peça é toda ornada de cenas assaz jocosas, e o seu complicado enredo, bastante novo: os interessados, porém não lhe formam a apologia, pois que o público judicial com imparcialidade decidirá do seu merecimento. Rematará o espetáculo com a Farsa "O Sovina", acompanhada de um dueto cantado por Maria Candida de Souza e Victor Profirio de Borja.
No sábado seguinte, 10, em benefício de Luiz Antonio Gonzaga, irá à cena a nova Tragédia "Emília" e o novo Drama "O Segredo ou Os extremos da Amizade".
Adaptado de matérias de "O Diário do Rio de Janeiro", publicadas em 03 e 09 de março de 1832.
Pesquisa e edição: Alexandre Porto
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