O núcleo principal do teatro, formado pela platéia e galerias, constitui-se na área que guarda seus aspectos histórico e artístico mais importante, remanescente do final do século XIX. Aí destacam-se as pinturas de Thomaz Driendl, o conjunto de balcões policromados e demais ornatos que compõem sua decoração interior.
O acúmulo de erros forjados por sucessivas reformas interferiu por completo em sua compreensão estética indo desde o mobiliário até os revestimentos utilizados nos pisos, forros e nas cores das paredes. Foram então realizadas prospecções nos componentes arquitetônicos e decorativos que mostraram a configuração anterior de um teatro com elementos mais simples.
Nas paredes optou-se pela interpretação de tonalidades familiares às pinturas de forro e balcões foram decapados e dourados em folha de ouro e no relevo central foi aplicada patina espanhola. Foram ainda introduzidas frisas no nível da platéia a partir do desenho dos balcões existentes, decidindo-se pela não aplicação de elementos decorativos para marcar a intervenção. Foram refeitos os forros de madeira em sistema de "saia e camisa", onde foram embutidas a rede de sprinklers e parte da nova iluminação ambiental. Quanto ao mobiliário, foram reintroduzidas cadeiras de palhinha, tipo Thonet, que marcam o caráter de simplicidade e leveza na decoração interior.
No teto da Sala de Espetáculos as pinturas em cambota foram removidas e submetidas à intervenção integral: remoção de vernizes e repintura, reentelamento, reintegração cromática e reforço estrutural dos suportes de madeira.
Os acessos aos balcões se davam pelo interior da platéia e as escadas feitas na década de 60, de desenho tosco e desfigurador da arquitetura interna do teatro, não levavam em conta o fluxo racional de público nem os padrões mínimos de segurança. Foram concebidas modernas escadas, em estrutura metálica aparente e degraus livres de espelho que lhe conferem uma idéia de leveza e marcam sua contemporaneidade.
Um outro problema que afligia a funcionalidade do prédio era a antiga bateria de sanitários que foi racionalizada em dois prismas distintos.
Publicado em 10/06/2013
Nas paredes optou-se pela interpretação de tonalidades familiares às pinturas de forro e balcões foram decapados e dourados em folha de ouro e no relevo central foi aplicada patina espanhola. Foram ainda introduzidas frisas no nível da platéia a partir do desenho dos balcões existentes, decidindo-se pela não aplicação de elementos decorativos para marcar a intervenção. Foram refeitos os forros de madeira em sistema de "saia e camisa", onde foram embutidas a rede de sprinklers e parte da nova iluminação ambiental. Quanto ao mobiliário, foram reintroduzidas cadeiras de palhinha, tipo Thonet, que marcam o caráter de simplicidade e leveza na decoração interior.
No teto da Sala de Espetáculos as pinturas em cambota foram removidas e submetidas à intervenção integral: remoção de vernizes e repintura, reentelamento, reintegração cromática e reforço estrutural dos suportes de madeira.
Os acessos aos balcões se davam pelo interior da platéia e as escadas feitas na década de 60, de desenho tosco e desfigurador da arquitetura interna do teatro, não levavam em conta o fluxo racional de público nem os padrões mínimos de segurança. Foram concebidas modernas escadas, em estrutura metálica aparente e degraus livres de espelho que lhe conferem uma idéia de leveza e marcam sua contemporaneidade.
Um outro problema que afligia a funcionalidade do prédio era a antiga bateria de sanitários que foi racionalizada em dois prismas distintos.
Publicado em 10/06/2013