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Abrindo a temporada de 2014, neste mês de fevereiro o Teatro Municipal de Niterói apresenta na sexta (14) e sábado (15), o cantor compositor Marcos Sacramento e seu trio, em uma homenagem à cantora Marlene.

Com o trio formado por Luis Flávio Alcofra no violão, Netinho Albuquerque no pandeiro/percussões e Pedro Aune no Contrabaixo, Sacramento apresenta um repertório que segue uma receita que mistura com naturalidade compositores clássicos da Música Popular Brasileira com artistas contemporâneos.

Artista consciente e íntegro com seu bom gosto, Sacramento não é de fazer concessões. Em formato nobre acompanhado por três grandes músicos da cena contemporânea brasileira, a voz límpida ecoa ainda mais alto. Se a melodia é forte e a letra inspirada, a época vira uma questão menor. Aqui estão, portanto, clássicos de Noel Rosa e Assis Valente, por exemplo, convivendo em perfeita harmonia com contemporâneos como Zé Paulo Becker, Paulo Padilha, Tiago Torres da Silva, além do próprio Sacramento que assina várias composições. Como intérprete, Sacramento costuma imprimir sua marca e cria parcerias informais.


Fotos de Larissa Pereira



Para esse show especial o cantor preparou uma homenagem com alguns dos principais sucessos de Marlene, a eterna rainha do rádio. Provocada pelo jornalista Simon Khoury em sua série de entrevistas com grandes personalidades do Teatro brasileiro, Marlene não teve dúvidas sobre quem ela escolheria para viver o papel principal em um filme sobre sua vida e respondeu de pronto: Marcos Sacramento. É com essa intimidade que o cantor aproveita o mote e homenageia o repertório da grande cantora nesse show especial no Teatro Municipal de Niterói.





Sobre Marcos Sacramento:

Uma das vozes mais elogiadas da recente safra de intérpretes do samba – que tem na redescoberta da Lapa seu circuito referencial -, o niteroiense Marcos Sacramento Rimoli não se encaixa em rótulos. Taxá-lo simplesmente por um estilo é deixar de ver vários lados do artista. Sacramento é hoje um intérprete capaz de alinhar em um mesmo roteiro, delícias de Noel Rosa ou Cartola com contemporâneos como os cariocas Luis Capucho e Luiz Acofra e o paulistano Paulo Padilha.

Nascido em 1960, Sacramento estreou como cantor de uma banda de pop/rock "Cão Sem Dono", uma espécie de vanguarda carioca em meados dos anos 80. Em seu mais recente trabalho, em 2012, Sacramento gravou com o violonista Zé Paulo Becker o CD "Todo mundo quer amar", álbum que celebra a parceria de Becker e Paulo César Pinheiro.

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Quando fala de sua cidade natal, se emociona: "É minha cidade natal. Toda a minha família é de Niterói e foi nessa cidade que cresci e me criei. Foi onde fiz minhas primeiras e mais importantes descobertas, enfim, meu berço."

Ruy Castro: "Não há nada que ele não possa cantar. Seu domínio é absoluto quando solta a voz e, se quiser, se adianta e se atrasa, faz recitativo ou breque, muda de tom no meio de uma palavra e aterrissa com perfeição na última sílaba, tudo isto com o maior balanço …um cantor completo."

Leonardo Lichote (em O Globo): "Sacramento - com seu canto que une ritmo, força e malícia - é uma das grandes vozes de sua geração.

Sobre Marlene:

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Símbolo da época de ouro do Rádio, a paulista Victória Bonaiutti de Martino, tornou-se Marlene aos 16 anos, quando estreou profissionalmente na Rádio Tupi de São Paulo. No Rio de Janeiro, passou pela Mayrink Veiga, na Globo e, finalmente, na Nacional, onde se tornou conhecida nacionalmente. O primeiro título de Rainha do Rádio ela conquistou em 1949, no ano seguinte repetiu a façanha, dando início a uma rivalidade midiática com outra rainha da época, Emilinha Borba.

Considerada uma das primeiras artistas multimídias, Marlene seguiu fazendo sucesso como atriz no cinema, teatro e televisão. A cantora foi a primeira brasileira a se apresentar no Olympia, de Paris, a convite de Édith Piaf. Entre os grandes sucessos gravados pela artista estão: "Que nem jiló" de Humberto Teixeira e Luís Gonzaga, "Mora na filosofia" de Arnaldo Passos e Monsueto e "Lata d'água", Luís Antônio e J. Júnior.


Serviço

Marcos Sacramento e Trio homenageiam Marlene
Data: 14 e 15 de fevereiro de 2014
Horário: Sexta às 21h e sábado às 20h
Duração mínima: 90 minutos
Ingresso: R$ 40,00
Classificação etária: 14 anos

Teatro Municipal de Niterói
Rua XV de Novembro 35, Centro
Tel: (21) 2620-1624

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Publicado em 02/02/2014

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