Com regular concorrência se realizou no sábado o espetáculo de inauguração desta distinta associação que em breve terá lugar saliente em nosso pequeno meio artístico.
O Theatro João Caetano estava adornado de flores, vendo-se a entrada o retrato do querido moço Costa Velho, velho amador já de há muito conhecido das plateias niteroienses, por ter outrora figurado nos clubes dramáticos aqui existentes: Cruz de Ouro, Grêmio Familiar, Kean, João Caetano, Eden, etc., etc.
As peças escolhidas foram o drama brasileiro Ciúme, em 1 ato, original de Custódio Valadão, e a comédia em 3 atos, "Os três Chapéus", original do distinto e pranteado escritor Augusto de Castro.
Na primeira, tomaram parte os amadores: Castro Vianna (Alberto), Leopoldo Fróes (João) e a exma. d. Carmélia Tibau (Marina).
Este drama que desenvolve duas cenas onde o ciúme impera, tem como protagonista Castro Vianna, que agradou; tendo este amador declarado o seu papel com a habilidade que lhe peculiar. Leopoldo Fróes, que dia a dia vai progredindo, obedecendo os preceitos da arte moderna, fez o seu papel com bastante naturalidade, pelo que foi muito aplaudido; Carmélia Tibau, demonstrou calma no representar o que lhe fará, mais tarde, ser uma boa amadora.
Na segunda, tomaram parte:
Paiva Junior (Eduardo), que neste papel se houve bem; o aconselhamos, pedindo desculpa por esta asserção, para não repetir sempre as últimas palavras das frases, do diálogo, o que demonstra, quando não é isso exato - a falta de estudo.
Arthur Pontes (Bento) que no papel de criado foi bem, trazendo a plateia em constante hilaridade.
Eponina Greenhalgh (Izabel) e Carmen Tibau (Lucia) desempenharam satisfatoriamente os papéis que lhes couberam.
João Serpa (Adolpho Guedes) e Bastos Júnior (Paulo de Assis) achamos que ainda não têm a prática dos velhos amadores, motivo porque procuravam, dizendo bem os seus papéis, gesticular pouco, regra esta: antes prevenir do que prejudicar. Costa Velho (Silvino Silvestre) foi admirável e magistral, engraçado, espirituoso e com acerto se houve em todas as cenas, o que lhe dá o direito de ser também amador artista.
A regência da orquestra foi entregue ao maestro Guilherme Ribeiro Brito Fernandes.
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Publicado em 06/01/2025
O Theatro João Caetano estava adornado de flores, vendo-se a entrada o retrato do querido moço Costa Velho, velho amador já de há muito conhecido das plateias niteroienses, por ter outrora figurado nos clubes dramáticos aqui existentes: Cruz de Ouro, Grêmio Familiar, Kean, João Caetano, Eden, etc., etc.
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Na primeira, tomaram parte os amadores: Castro Vianna (Alberto), Leopoldo Fróes (João) e a exma. d. Carmélia Tibau (Marina).
Este drama que desenvolve duas cenas onde o ciúme impera, tem como protagonista Castro Vianna, que agradou; tendo este amador declarado o seu papel com a habilidade que lhe peculiar. Leopoldo Fróes, que dia a dia vai progredindo, obedecendo os preceitos da arte moderna, fez o seu papel com bastante naturalidade, pelo que foi muito aplaudido; Carmélia Tibau, demonstrou calma no representar o que lhe fará, mais tarde, ser uma boa amadora.
Na segunda, tomaram parte:
Paiva Junior (Eduardo), que neste papel se houve bem; o aconselhamos, pedindo desculpa por esta asserção, para não repetir sempre as últimas palavras das frases, do diálogo, o que demonstra, quando não é isso exato - a falta de estudo.
Arthur Pontes (Bento) que no papel de criado foi bem, trazendo a plateia em constante hilaridade.
Eponina Greenhalgh (Izabel) e Carmen Tibau (Lucia) desempenharam satisfatoriamente os papéis que lhes couberam.
João Serpa (Adolpho Guedes) e Bastos Júnior (Paulo de Assis) achamos que ainda não têm a prática dos velhos amadores, motivo porque procuravam, dizendo bem os seus papéis, gesticular pouco, regra esta: antes prevenir do que prejudicar. Costa Velho (Silvino Silvestre) foi admirável e magistral, engraçado, espirituoso e com acerto se houve em todas as cenas, o que lhe dá o direito de ser também amador artista.
A regência da orquestra foi entregue ao maestro Guilherme Ribeiro Brito Fernandes.
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Publicado em 06/01/2025