Área: 5,9 km2
População: 2002 habitantes (IBGE 2000)
A região denominada Várzea das Moças, nome mais poético entre os bairros da cidade, tem sua origem na grande fazenda existente no local cujo proprietário era pai de 6 moças.
A principal atividade era o comércio de café, sendo que a maior parte comercializada era proveniente de outras regiões. O grão chegava "in natura", era seco e ensacado no local e daí enviado aos centros urbanos, sendo distribuído pela estação ferroviária do Rio do Ouro. Este ramal da Leopoldina estendia-se até o norte do Estado, tendo suas atividades encerradas na década de 60.
Como em todo o Estado, a derrocada do café esvaziou as atividades da fazenda, tendo a mesma transformado-se na Cerâmica Rio do Ouro (CROL), que foi durante muitos anos a geradora do progresso na região. Hoje em dia suas atividades estão bastante reduzidas.
A sede da fazenda encontra-se no lado de São Gonçalo, onde fica o parque fabril da Cerâmica, estando sua loja de vendas do lado de Niterói.
Pela divisão de bairros realizada em 1986, estas instalações ficaram no Rio do Ouro mas, face a sua importância para o local, a incluímos em Várzea das Moças. A paisagem era, portanto, rural, característica esta que, de certa forma, mantêm-se até os nossos dias, apesar do bairro encontrar-se inserido no perímetro urbano do município. As tropas de animais eram freqüentes no transporte de cargas e de pessoas; e o deslocamento para o Centro de Niterói realizado esporadicamente, o que dava ao bairro certo caráter de auto-suficiência em relação ao centro urbano da época.
Fonte: Niterói-Bairros - Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói - 1991
ÍNDICE DOS BAIRROS DE NITERÓI
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