No século XIX vários visitantes estrangeiros estiveram em Niterói e, deles, o mais explicito, depois de Ribeyrolles, foi o italiano Dr. Alfonso Lamonaco, que nos visitou em 1885.

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Arariboia recebeu uma sesmaria nas "barrancas vermelhas", em 1568, mas só tomou posse efetiva cinco anos depois, a 22 de novembro de 1573.

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A notícia correu célere por toda a povoação, alvoroçando seus pacatos habitantes, que na visita principesca, viram que algo de bom poderia resultar para sua terra.

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O primeiro templo sob a invocação de São João Batista foi uma ermida construída em morro próximo ao campo da Fazenda do Mosteiro de São Bento, em um lugar chamado Pedra.

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Outro forte que não mais existe é o de Gragoatá, que já se chamou Forte de S. Domingos. A ideia de sua construção partiu de Castro Caldas.

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Em 1915, o estandarte, que havia sido recolhido ao arquivo municipal, foi restaurado pelos artistas Edgard Parreiras e Moisés Nogueira.

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Faluas armadas com velas latinas, botes e saveiros eram as embarcações usadas e movidas pelo vento ou pela força dos braços dos índios e, depois, dos escravos.

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Niterói mereceu, pois, como vimos, a visita dos três imperantes, dois dos quais a agraciaram com títulos mobiliárquicos.

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Em verdade, porém, os negros nem sabiam bem que coisa era essa de república, que apenas alguns deles conheciam por terem ouvido conversas de seus patrões.

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Mesmo debaixo desses terríveis bombardeios, que ateou fogo em vários prédios da cidade, a cidade, Niterói resistia.

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O primeiro teatro construído em Niterói foi em 1827, por um grupo de amantes da arte cênica e que tinha o nome de Sociedade do Teatrinho.

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E captando águas dali e dacolá, a velha rede distribuidora ia dando conta do recado apesar de não poder acompanhar o aumento da cidade e o de sua população.

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A primeira grande festa a que o Povoado de São Domingos da Praia Grande assistiu foi quando da visita do Príncipe Dom João, visita que marcou um tento na vida do povoado.

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As linhas de bonde eram todas simples; daí a existência, de quando em quando, de uns desvios, onde o bonde esperava o outro que vinha em sentido contrário.

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O primeiro prefeito de Niterói foi Paulo Alves, cuja obra administrativa foi "o trabalho preparatório dos governos posteriores e, por isso mesmo, não consistiu em melhoramentos materiais".

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Com menos de 60 mil habitantes, Niterói tinha então uns ares de cidadezinha provinciana, mas era justamente nesse provincialismo que residia o seu maior encanto.

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Na década 1910/1920, o jovem praiagrandense, como o brasileiro em geral, começou a ter um novo amor à vida simples, aos esportes, aos sadios divertimentos ao ar livre.

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Em meio a tantas comemorações e homenagens, não poderia faltar um toque musical, máxime com o ressurgimento auspicioso da Sociedade Sinfônica Fluminense.

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Benício, em outro artigo para o mesmo jornal, disse que "os limites da Praia Grande deveriam ser os mesmos da sesmaria de Arariboia".

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Niterói já almoçara e retomara seu trabalho quando um terrível estrondo abalou o centro da cidade, causando pânico geral.

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Para tanto, os motoristas tiveram que fazer até aterros em alagadiços, consertar pontilhões e vencer atoleiros, atravessando 28 estradas carroçáveis.

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O Estado do Rio, que tinha também parte de seu orçamento alicerçado no imposto de exportação de seu café, sentiu sobremodo essas consequências danosas.

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No 26 de março festejava-se também a mudança do prosaico nome de Vila Real da Praia Grande, tipicamente português, pelo eufônico e significativo vocábulo tupi, Niterói.

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Mas, foi pelo rádio que a notícia chegou ao povo. Desde a véspera, o Brasil tinha uma nova Constituição. Haviam sido fechados os poderes legislativos federal, estadual e municipal.

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Brasil inteiro parou de respirar por alguns segundos, preso às notícias sobre o ataque de alguns afoitos integralistas ao Palácio Guanabara, residência do Chefe do Governo.

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1943 foi um ano difícil para os brasileiros por causa da guerra. Os jornais noticiavam que o Brasil mandaria uma Força Expedicionária para os campos de batalha.

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Niterói viu o carnaval de 1947 mais de salão que de rua e uma quaresma debaixo de chuva. Ia março acabando quando uma tragédia ocorreu no mar com mortos e feridos.

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Um dos últimos atos do Governador Macedo Soares foi inaugurar o Hospital Antônio Pedro, no dia 6 de janeiro de 1951, cuja construção estava quase concluída quando ele assumiu.

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Antes de junho findar, os niteroienses encheram-se de esperanças de ver concretizados os planos de embelezamento da cidade feitos ao tempo do Prefeito Brandão Júnior.

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Foi em agosto que se decidiu, afinal, a candidatura ao governo do Estado do jovem líder trabalhista Roberto Silveira que, em verdade, há muito se vinha preparando para o evento.

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1961 foi mesmo um ano trágico para o Estado do Rio, mormente para sua capital. Principiou com a morte do Governador Roberto Silveira.

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Um dos mais atuantes, prestigiosos e populares políticos de Niterói e que por mais largo tempo esteve no cartaz foi o advogado Norival de Freitas.

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Entre os mais fiéis seguidores de Norival de Freitas estavam os dois Barõesinhos que a ele se ligaram, se afeiçoaram e serviram com dedicação.

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Um dia, José de Matos fora nomeado para a Interventoria Federal no Estado. No dia da posse de Ary Parreiras, lá estava o jornalista vestindo a sua melhor roupa.

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Um dia, a sorte voltou a sorrir ao ex-barbeiro. Assumia a Interventoria o Coronel Hugo Silva de quem José de Matos logo se fez confidente e amigo.

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O Cel Agenor Barcellos Feio, gaúcho, inteligente, arguto, trabalhador, e militar da Policia do Rio Grande do Sul, tinha um gosto especial pela política.

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Além das obras materiais nas quais se empenhou, Abunahman voltou-se para a cultura criando o Instituto Niteroiense de Desenvolvimento Cultural.

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Meio gira, gostava de fazer discursos políticos em Icaraí, por onde perambulava, vestindo sempre surradas roupas e não raro uma sebenta casaca de talhe antiquado.

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Dias depois, com parte do dinheiro recebido Joãozinho comprou um terreno numa pequena rua, lá para os lados de Santa Rosa, aberta precariamente.

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Depois de um hiato mais ou menos grande, vieram à lume, entre 1835 e 1848, vários jornais, todos editados por Manuel Gaspar de Siqueira Rego que possuía tipografia própria.

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Cabe aqui uma palavra de admiração e de estímulo aos proprietários dos jornais niteroienses, por sua pertinácia em manter seus jornais sabe Deus como.

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O Morro do Brum, como sabemos, chamou-se depois Morro de São João ou do Hospital, nome dado porque nele ficava o Hospital São João Baptista.

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O belo Campo de São Bento teve suas retretas sempre muito frequentadas quando à sombra de folhudas árvores, sentavam-se famílias inteiras.

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No Século XIX, o Canto do Loureiro era chamado Beco do Molho, segundo apurou Manuel Benício, depois de buscas que fez em velhas plantas da cidade.

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Após sua inauguração, em 1824, ia gente de todos os recantos de Niterói apreciar-lhe a suntuosidade maravilhando-se com a iluminação a gás, que lhe dava um certo encanto.

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Em 1847, aproveitando sua visita a Niterói, o Governo Provincial pediu à Sua Majestade que presidisse à inauguração de um artístico chafariz, no Valonguinho.

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Vale realçar que, no dia da inauguração, a 30 de abril de 1847, presentes o Imperador, a Imperatriz, os Príncipes, o chafariz-monumento não tinha água.

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O Campo Sujo, que tanto prejudicava a estética e a saúde da cidade, foi objeto de estudos e de planos dos prefeitos Paulo Alves e Pereira Ferraz.

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Muito se tem escrito sobre as principais ruas de Niterói e, por isso, fugindo a regra geral, vou tratar aqui apenas de algumas delas que eu tenha algo a contar.

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Mas, um dia transferiram para a Praça Martim Afonso a estação das barcas e aquele trecho da rua foi aos poucos perdendo o seu prestígio popular.

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A Rua José Bonifácio, antiga Rua do Ingá, foi aberta com o desmonte parcial do Morro de São Domingos. Chamava-se Ingá, não só a rua, como toda a região. .

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Escrever sobre Icaraí e não falar no Hotel Casino é não fazer obra completa. Mas o jogo é um mal terrível, dizem uns; outros, contudo, afirmam que sem jogo o turismo é difícil.

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As mesmas estavam formadas em frente ao Cabaceiro que era então a praia que se estendia da parte baixa fronteira ao Morro do Hospital.

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Ainda no tempo da Província, o perímetro habitado de Niterói não ia muito além da foz do Rio Icaraí, num local chamado de "Venda das Mulatas".

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Aliás, por ser usufrutuário do campo do Calo Martins foi que o Canto do Rio pôde disputar o campeonato carioca de futebol, onde, de começo, não fez má figura.

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Nos dias de grandes jogos no "Maracanã", reúnem-se indivíduos de todas as cores, raças e crenças, que só se apartam em razão de suas preferências clubísticas.

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